Fim do Hospital Eduardo Rabello em Vasconcelos continua sem solução

O futuro do Hospital Estadual Eduardo Rabelo continua ameaçado. Após o secretário estadual de saúde anunciar que fecharia a unidade para realização de obras sem dar maiores explicações à sociedade local, a deputada enfermeira Rejane e o deputado Flávio Serafini tomaram a iniciativa de pedir ao secretário Carlos Alberto Chaves, justificativas técnicas que embasaram a decisão, e visitar a unidade para identificar os reais motivos, filmando e gravando depoimentos que foram fartamente veiculados nas redes sociais, respectivamente.

Na quarta-feira (10.03) servidores do Hospital Geriátrico e Gerontológico Eduardo Rabello (HEER) foram recebidos por parlamentares e pelo o secretário estadual de saúde, Carlos Alberto Chaves, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj.

O presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT) e os deputados Martha Rocha (PDT), Enfermeira Rejane (PCdoB) e Flávio Serafini (Psol) ouviram os depoimentos do grupo e se comprometeram a intermediar as negociações com a secretaria.

A deputada Martha Rocha, presidenta da Comissão de Saúde da Alerj, afirmou ser inadmissível que, em plena pandemia, o governo opte por desmontar um hospital, e prometeu continuar acompanhando as negociações com a administração pública.

Curiosamente, a decana deputada estadual Lucinha, filha da região, até ontem (16.03), quando foi eleita membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, não tinha se pronunciado à respeito do caso.

O deputado estadual Jorge Felippe Neto, também filho da região, licenciado para exercer o cargo de secretário municipal do trabalho, está impedido de discutir oficialmente a questão na Alerj.

Enquanto isso, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, os vereadores Rocal e Willian Siri, igualmente filhos da região, demonstraram preocupação com a lentidão que o caso está sendo tratado.  “O meu maior medo é o hospital geriátrico virar exatamente o mesmo modelo que a delegacia especializada da mulher. Está lá no chão, todo mundo pode passar lá e olhar, perto do Cemitério. Então, não dá para ficar esperando que a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop) faça uma licitação de 120 dias, que comecem a obra. E aí, acabou o ano? Aí, passa para o ano que vem? Ano de eleição de novo. Aí, volta o tema eleição. Vai prometer o quê, para depois da eleição, para entregar para a população um novo hospital? Campo Grande não está mais podendo passar por isso, eu vou fazer um requerimento de Informações, nobre vereador William Siri, e vou compartilhar com Vossa Excelência, para que possamos assinar juntos”, disse Rocal. Do governador, quero saber quando que vai começar a obra do hospital geriátrico e por qual motivo desativaram o hospital, concluiu.

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Postado em _Slider, Saúde